A vovó é tão velhinha,
franzidinha como quê.
Passa os dias lá na rede,
entretida no crochê.
Às vezes fica zangada
com o barulho que faço.
Pega na chinela, eu me rio,
ela ri e lá vem um abraço.
Um dia virou a casa
Para os óculos achar.
Remexeu canto por canto,
E queria me culpar.
Bem que eu sabia de tudo,
Mas aquilo era uma festa,
Pois vovó tinha os óculos,
Presos no alto da testa.
Para minha vovózinha lindinha e fofinha,
Que mora no meu coraçãozinho.♥
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